Quem sou como professor e aprendiz?

Atividade 1.2

 Sou Coordenadora Pedagógica da Escola Municipal Deputado Fabiano Braga Cortes e estou participando do curso de Tecnologias da Educação: "Ensinando e aprendendo com as TIC” (Tecnologias da Informação e da Comunicação).

Ao longo da minha prática como educadora sempre busquei ser uma profissional pesquisadora, buscando minha própria formação, sou uma pessoa aberta a novas aprendizagens, participo de todas as formações continuadas, ter o domínio do conteúdo que  vou ensinar em sala de aula, procuro entender o processo de aprendizagem que passa cada aluno, procurando levar em conta suas experiências e respeitando as diferenças, e principalmente nos dias atuais conhecer e saber usar as tecnologias disponíveis na escola e ajudá-los a construir seu próprio conhecimento, mesmo porque vários alunos não têm acesso a essa tecnologia.

Hoje procuro ajudar o grupo de profissionais da minha equipe, na organização do trabalho escolar, no planejamento das aulas com novas metodologias de ensino-aprendizagem, atividade diferenciada para os alunos com dificuldades na aprendizagem possam aprender, troca de experiências entre os professores, tentar resolver os conflitos dentro e fora da sala de aula.

O grande desafio dos profissionais da educação é saber lidar não só com saberes que fazem parte do currículo, como era no passado, mas também com a tecnologia e  com a complexidade social, o que não existia no passado.

Reflexão inicial

Atividade 1.1 Produza um pequeno texto que sintetize suas reflexões acerca da temática estudada. Na produção desse pequeno texto, cada cursista terá a oportunidade de exercitar a sua capacidade de síntese.

Reflexão sobre o texto Sociedade da Aprendizagem e o desafio de converter informação em conhecimento

            Na atualidade a informação está cada vez mais acessível, e a escola já não é mais a primeira nem a  única fonte de conhecimento. O conhecimento também não é mais verdadeiro, absoluto e atual, ficando rapidamente ultrapassado.

            O que percebe-se é que o conhecimento propriamente dito está cada vez mais fragmentado e distante, para a grande maioria, pois são poucos os que conseguem transformar as informações em conhecimento. A rapidez com que as informações são disponibilizadas também colabora para que o conhecimento torne-se superficial, pois as pessoas não estão preparadas para filtrá-lo e aprofundá-lo, tornando-o sem sentido e sem funcionalidade.

            A educação para o acesso à tecnologia vem provocar uma mudança tanto na maneira de ensinar quanto na maneira de aprender, o conhecimento não é algo pronto e acabado, exigindo do sujeito  uma maturidade cognitiva maior, que por sua vez exige-se da escola e dos profissionais que nela atuam uma formação específica e continuada.         Quanto aos educadores faz-se necessário um novo perfil, um profissional capaz de buscar sua própria formação,  ser um professor-pesquisador, que tenha  curiosidade e sede de aprender para ensinar, a fim de proporcionar capacidades de gestão metacognitiva que possam  ajudá-los a construir seu próprio conhecimento a partir das ferramentas as quais tem acesso.

            O grande desafio da escola está em apropriar-se desta nova forma de ensinar e de aprender, a fazer com que os profissionais apropriem-se também das tecnologias, pois o que percebe-se é que os professores têm ainda muita resistência, para não dizermos medo e insegurança de enfrentar o que para eles parece ser “desconhecido” , para a nova geração é o que atrai, que instiga a busca por desvendá-lo.